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quarta-feira, dezembro 16, 2015

Alguém acredita em mudanças no nosso futebol?

Mês passado foi elaborado um plano diretor para transformar o futebol brasileiro nos próximos dez anos. O objetivo principal do seminário promovido pela Universidade do Futebol, em São Paulo, com a participação de especialistas de várias áreas ligadas ao esporte é planejar adequadamente o seu futuro, defendemos a proposta de elaboração de um Plano Diretor de Desenvolvimento  do Futebol Brasileiro que pretende estabelecer metas claras, objetivas e factíveis de curto, médio e longo prazos entre 2016 e 2025 e que, sobretudo, sirva de  norte ou eixo condutor para as mudanças necessárias; porém, de forma integrada, interdisciplinar e sistêmica. – explica o professor João Paulo Medina, da Universidade do Futebol. 

Chamado de Seminário de Avaliação do Futebol Brasileiro, nessa etapa quatro temas foram discutidos em mesas específicas: Gestão Profissional; Calendário Sistêmico; Liga Nacional/Público; e Qualidade do Jogo/Categorias de Base/Massificação da Prática. A partir daí , foram extraídos elementos para elaboração de documento preliminar que, numa etapa posterior, será avaliado por Grupos de Trabalho que irão se dedicar ao detalhamento das propostas a serem aprovadas na I Conferência Nacional do Futebol Brasileiro, no ano que vem. 

De acordo com a proposta da Universidade do Futebol, a ideia do Plano Diretor é contribuir para o aperfeiçoamento das ações em nove setores estratégicos para o desenvolvimento do futebol no Brasil, entre os quais, o arcabouço jurídico, as práticas de governança, o marketing e os patrocínios, a capacitação profissional e a responsabilidade social do esporte. 

FINALIDADES DO PLANO DIRETO 

1 - Resgatar a qualidade e prestígio mundial do futebol brasileiro. 

2 - Mobilizar a comunidade ligada direta e indiretamente ao futebol na criação de um movimento que debata criticamente e proponha mudanças concretas e viáveis para este esporte nacional, qualificando-o de forma transparente e consistente nos próximos dez anos (2016-2025). 

3 - Definir e propor um caminho para o futebol brasileiro dentro de uma abordagem integrada, interdisciplinar e sistêmica, através de planejamentos de curto, médio e longo prazos, definindo objetivos, metas e indicadores claros, nas dimensões de alto rendimento, participação e socioeducativa, que atendam às necessidades de todos os setores estratégicos. 

4 - Acompanhar, através de um portal de transparência do futebol brasileiro, as etapas de execução do Plano Diretor (2016-2025), fiscalizando e cobrando procedimentos éticos, de boas práticas de gestão e políticas públicas, e contribuindo, de forma geral, para o desenvolvimento do Brasil. 

5 - Envolver e comprometer os principais agentes responsáveis pelo fomento e 
desenvolvimento do futebol brasileiro, visto não só como atividade empresarial, mas sobretudo, como patrimônio cultural brasileiro a ser cultivado, preservado e valorizado. 

6 - Influenciar em todos os processos que possam estimular a conquista de credibilidade das instituições futebolísticas, contribuindo para melhorar as suas funções políticas, administrativas e técnicas. 

COM A PALAVRA - João Paulo Medina 

Após um período de manifestos, proposições, debates e embates ocorridos nos últimos anos, avalia-se que a comunidade que propõe  as mudanças no futebol brasileiro conquistou alguns avanços  significativos como, por exemplo, a aprovação da Lei de  Responsabilidade Fiscal do Esporte, a LRFE, que no seu artigo. 1º “estabelece princípios e práticas de responsabilidade fiscal e financeira e de gestão transparente e democrática para entidades desportivas profissionais de futebol, cria o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (PROFUT) e dispõe sobre a gestão temerária no âmbito das referidas entidades”. 

Há, entretanto, a clara consciência de que muito ainda precisa ser  feito, uma vez que a estrutura arcaica, reacionária e, muitas vezes,  corrupta e corruptora que permeia o futebol brasileiro se rearranja a  cada momento, impedindo que possamos evoluir com mais rapidez. 

Faz-se necessário que as forças mais progressistas, que acreditam nas 
possibilidades de construirmos um futebol e um país melhor, chamem 
para a si as responsabilidades de uma transformação radical deste 
modelo. 

Para que o Brasil qualifique o seu futebol em todas as suas dimensões 
é preciso a união entre os mais persos setores e profissionais que, a 
partir de suas áreas de conhecimento, buscam mudanças a partir do 
atual cenário. 

Com esta visão, a ideia do plano diretor surge na perspectiva  de ser elaborado, legitimado e executado a partir de 2016, e neste  sentido estamos convidando os diferentes atores e instituições que  compõem os setores estratégicos do futebol – enquanto importante atividade econômica e patrimônio cultural brasileiro – a participarem deste movimento, contribuindo com suas ideias e proposições. 
Fonte:http://esportes.terra.com.br/lance/

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